Esta oficina convida os participantes a explorarem a riqueza simbólica da cosmogonia coreana através da prática da ilustração com pincel chinês e tinta-da-china. A actividade terá como ponto de partida a lenda fundadora da Coreia – a história da Tigre e da Ursa, um dos mitos mais emblemáticos da cultura coreana.
A sessão será dividida em dois momentos complementares:
Parte teórica
Introdução à cosmogonia coreana e contextualização da lenda da fundação da Coreia - a história da Tigre e da Ursa, com enfoque na sua importância histórica, cultural e simbólica.
Parte prática
Os participantes serão guiados em exercícios de iniciação ao uso do pincel chinês e da tinta-da-china, explorando diferentes traços e técnicas. Em seguida, desenvolverão uma ilustração inspirada na lenda, com apoio de referências visuais que incluem exemplos da pintura tradicional coreana e imagens reais dos animais representados no mito. Materiais incluídos: pincel chinês, tinta-da-china, papel Hanji, papel aguarela, materiais de apoio.
Em caso de desistência:
Haverá lugar ao reembolso do valor total da inscrição quando a desistência for comunicada até 8 dias úteis antes da actividade. Depois dessa data, o reembolso só poderá ser considerado se o lugar for preenchido ou em situações de doença, acidente, ou outros imponderáveis de força maior, devidamente comprovados. Caso a actividade não se realize por falta de participantes, ou por outro motivo, o valor da inscrição será devolvido na sua totalidade.
Para mais informações contactar:
Luna Kirsche é Designer de Comunicação e Ilustradora com uma carreira que se estende desde 2008, embora a sua paixão por desenhar tenha começado muito antes, desde que tem memória. Com uma formação sólida em Design de Comunicação, tem vindo a combinar a sua experiência profissional com um profundo amor pelas artes visuais e pela simbologia. A sua curiosidade pela cultura oriental começou cedo, influenciada pela mãe, que enchia a casa com objetos chineses e macaenses. Este ambiente familiar despertou um fascínio que se expandiu para o Japão e para o fascinante universo entre o tradicional e o pop. A sua jornada artística, porém, ganhou uma nova dimensão quando, antes do "K-boom", se interessou pela cultura coreana — um mundo ainda pouco conhecido no Ocidente, mas que se revelou uma fonte inesgotável de inspiração. Ao longo dos anos, tem investido em cursos de desenho, ilustração e pintura chinesa, e atualmente está a aprofundar o seu conhecimento em Mitologia Comparada e História da Coreia, desbravando constantemente novos horizontes na arte e na simbologia.